domingo, 17 de outubro de 2010

TÉCNICAS OPERACIONAIS DE ABORDAGEM.

A abordagem de uma pessoa suspeita ou realizando algum ato delituoso/criminal, constitui-se de manobra delicada em uma operação de segurança, seja nas dependências de um determinado local (salas, corredores, garagens...) ou em local externo (pátios, estacionamentos, ruas...). Tal manobra exige do(s) Abordante(s) a observação dos seguintes fatores em relação ao(s) Abordado(s):

a) quantidade de suspeitos e/ou possibilidade deste estar sendo coberto por outros escondidos ou disfarçados

b) estado psicológico-emocional do suspeito: raivoso, triste, transtornado, alheio aos acontecimentos

c) uso de drogas e/ou álcool pelo suspeito: aparenta embriaguez?, movimentação psico-motora confusa ou "acelerada"?

d) uso de armas de fogo, armas brancas e/ou qualquer objeto que possa ser utilizado como arma pelo suspeito: verificar visualmente se há algum volume sob as vestes do suspeito antes de aborda-lo e caso esteja portando qualquer tipo de arma, estudar a melhor maneira de aproximar-se, preferencialmente no mínimo em dupla onde um dos abordantes distrai o suspeito conversando calmamente (mas com firmeza) com o suspeito, enquanto outro abordante aproxima-se sem ser notado para realizar a imobilização do suspeito

e) presença, de outras pessoas no local (transeuntes, funcionários...): quando na presença (e sem a presença) de outras pessoas, executar SEMPRE a abordagem com cautela, se for possível com discrição (pois nem sempre a suspeita é fundada e/ou confirmada) utilizando linguagem CLARA e respeitosa para com o suspeito e por ventura demais presentes que estarão no local da abordagem ( e poderão servir de testemunha do Abordante ou do eventual suspeito)

f) em caso de confirmação da suspeita e/ou flagrante a ação delituosa: imobilizar o suspeito antes de revista-lo, se possível com o uso de algemas, caso não as tenha, ordenar que o suspeito se apóie minimamente em parede ou semelhante com as pernas afastadas ao máximo e apoiado com as pontas dos dedos das mãos na parede. Concluindo-se a revista, imobiliza-lo com outro meio que não provoque lesão corporal( e nem prejudiquem a circulação sangüínea na parte imobilizada) no mesmo (fitas adesivas, gravatas...) e/ou mantê-lo sob vigilância até ser entregue às autoridades competentes. Não mantê-lo trancafiado em salas (cárcere privado), zelar na medida do possível, por sua integridade física.

Fonte: gcmsr2009

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